Motivos de Negativa de Sinistro: Seguro de RCF-DC (Roubo)
Nosso ultimo texto falou sobre as negativas do Seguro de RCTR-C (Acidentes), e para completar o assunto, hoje trouxemos os motivos de negativa do Seguro de RCF-DC (Roubo)!
Aqui na Insert temos uma opinião, e em nossas reuniões sempre falamos:
“Pior do que ter um sinistro, é a indenização ser negada pela seguradora.”
Justamente por sabermos disso, temos o objetivo claro de sempre deixar nossos clientes cientes das coberturas, normas das apólices e das regras de gerenciamento de risco.
Então, vamos compartilhar com vocês quais são os principais motivos de negativa de sinistros nas apólices de RCF-DC (Roubo).
Falta de Averbação
Em resumo, a Averbação de Carga é a comunicação dos embarques que serão realizados, para a seguradora.
Essa notificação das viagens deve acontecer diariamente, e antes do inicio da viagem.
Para alguns transportadores, esse procedimento pode parecer um pouco difícil de ser realizado, mas hoje existem mais de 12 formas de coletar essas averbações.
Um exemplo que facilita muito a operacionalidade, é a integrações entre o sistema emissor de CT-e e o sistema de coleta.
Essa integração permite que essas informações sejam coletadas logo após a emissão do documentos fiscal (Exemplos: CT-e, NF, MDF ou qualquer outro documento equivalente).
Além da realização das averbações, é necessário manter sequência numérica dos documentos, para evitar a Seleção de Risco.
Não realizar o Gerenciamento de Risco
Entre os motivos de negativa do RCF-DC, o mais comum é deixar de cumprir alguma das regras do Gerenciamento de Risco.
Cadastro e Consulta
O cadastro e consulta dos motoristas, veículos e ajudantes, são a regra básica do Gerenciamento de Risco.
Sim! Os ajudantes que participarão da viagem também precisam ser liberados pela Gerenciadora de Risco.
A falta da liberação de um deles é um motivo de negativa frequente!
Acreditamos que os transportadores que não realizem essas consultas, não conseguiram entender o valor e importância que elas tem.
Seja o valor da tranquilidade, de que aquela carga está com pessoas de confiança, quanto o valor monetário, que é infinitamente mais baixo do que o valor de um sinistro negado.
Rastreamento e Monitoramento
Em seguida, outro motivo é a falta de monitoramento dos embarques.
Como sabem, algumas mercadorias mais visadas ou que possuem um valor agregado alto, precisam do monitoramento realizado pela Gerenciadora de Risco.
Por querer economizar no valor dos custos, por falta de atenção com o tipo de mercadoria, por não conseguir encontrar um veículo que possua rastreador ou qualquer outro motivo, o segurado deixa de fazer o rastreamento, é provável que aconteça a negativa por parte da seguradora.
Para evitar isso, e ajudar a compreensão sobre as classificações, ensinamos aqui como classificar as mercadorias de risco, que deverão ser rastreadas!
Dicas para evitar uma Negativa
Algumas ações simples, podem poupar dores de cabeça muito maiores. Geralmente essas ações demandam pouco ou nenhum tempo para serem aplicadas à operação.
Vamos lá?
Fale com o corretor – Averbações
Peça ao seu corretor uma conferência se a relação de embarques averbados está completa.
É importante que ele te envie a resposta por e-mail, para registro.
Mesmo depois dessa conferência e resposta do seu corretor, faça uma conferência também, levando em consideração se são valor total averbado bate com o valor total transportado, e se há alguma falha na sequência numérica.
Caso haja alguma divergência, comunique imediatamente seu corretor por e-mail, para que ele possa tratar com a sua seguradora!
Fale com o corretor – DDR
Ainda falando sobre as averbações e falhas na sequência numérica:
Nos casos de transportadores que possuem alguma DDR de seus embarcadores, os embarques devem ser averbados normalmente para manter a sequencia numérica.
Porém como falamos no artigo sobre as DDR’s, essas averbações serão isentas de cobrança de seguro, automaticamente.
Fale com a gerenciadora – Cadastro e Consulta
Indicamos que você autorize a gerenciadora de risco a realizar a renovação automática dos motoristas.
Ou, caso utilize muitos motoristas terceirizados, peça que com um mês de antecedência para a renovação das liberações, você receba a relação de motoristas que precisarão ser consultados novamente, e autorize ou não os profissionais.
Esse lembrete evita os esquecimentos e possíveis falhas humanas nas datas de renovação dos cadastros e consultas.
Outra dica, quando receber a fatura da gerenciadora, verifique com seu banco de dados se a quantidade de liberações realizadas é a mesma quantidade de embarques realizados no mês.
Fale com a gerenciadora – Rastreamento e Monitoramento
Faça a mesma coisa com o monitoramento. Peça a relação de monitoramento feitos durante o mês, e compare com a quantidade de embarques realizados.
Havendo alguma divergência avise ao corretor e a gerenciadora de risco, e peça para que eles façam os ajustes necessários, evitando que sejam realizados embarques fora do acordo feito em apólice.
O corretor
A última dica é, procure um corretor especializado!
Ao se consultar um corretor que comercializa vários tipos de seguros, dificilmente ele saberá de todos os detalhes que um especialista em transportes sabe, e não terá o mesmo acesso à seguradora.
Isso faz com que ele e não consiga te ajudar completamente a fazer uma gestão preventiva dos riscos.
É bem simples saber se um corretor é especializado ou não, basta consultar o site da corretora e ver quais os tipos de seguro que ela comercializa 🙂
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