Roubo de Cargas: Números que assustam
Que o roubo de cargas é um mal recorrente no nosso país, todos sabem. Mas você que depende do transporte rodoviário, já parou para analisar a quantidade de casos e o índice dos últimos anos?
Já te adianto que são números alarmantes! E hoje, vou te mostrar um resumo dos acontecimentos que temos visto no decorrer desse tempo.
Cenário atual
A ultima média de roubo de cargas registrada, apenas no Rio de Janeiro e em São Paulo, era de 30 casos por dia!
30 cargas por dia é mais do que o volume de muitas transportadoras de pequeno porte!
Mas nem todas as notícias são ruins: Apesar desses números serem altíssimos, a NTC&Logística divulgou o resultado da pesquisa do roubo de cargas de 2018, onde pudemos ver uma diminuição em comparação à 2017, onde atingimos o pico de sinistros.
A diminuição foi de 14,45% de um ano pra outro, olhando em porcentagem, parece um número pequeno. Porém, em números reais, foi uma diminuição de quase 4 mil casos!
Ainda assim, o valor perdido de cargas foi de quase R$ 2 bilhões de reais. Agora, imagine o tamanho do prejuízo para as empresas que comercializavam essas mercadorias, para os transportadores que sofrerem os sinistros e até para o governo, que não arrecadou os valores de impostos das mercadorias vendidas ilegalmente.
Por fim, podemos dizer que no cenário atual temos uma melhora. Mas devemos continuar com os esforços contínuos para reduzir ao máximo o roubo de cargas.
Esforços de quem?
Por incrível que pareça, a contenção do roubo de cargas deve ser feita pelo governo, em conjunto com as empresas que realizam o transporte.
Não seria possível que apenas a segurança pública fosse responsável por essa diminuição, principalmente quando levamos em consideração o tamanho do nosso país e as muitas áreas praticamente desabitadas.
Por isso, cabe também as empresas tomarem as medidas ao alcance, para diminuir ou extinguir o roubo de cargas das suas operações.
E para os casos onde não é possível extinguir, possui o seguro de cargas para os casos em que os sinistros aconteçam de fato.
Porque o roubo de cargas cresce?
Os motivos principais são:
- Falta de fiscalização e qualidade das estradas;
- Falta de segurança nas capitais e metrópoles;
- Facilidade na comercialização de mercadorias ilegais;
- Falta de gerenciamento de riscos por parte das empresas.
Pense num exemplo: Se um ladrão consegue roubar uma mercadoria no valor de R$ 100 mil reais, tem os receptadores já aguardando (que é o que acontece hoje), dificilmente será pego pelas forças policiais, uma vez que o sistema está sobrecarregado, etc..
E com tudo isso, ele terá um lucro enorme, após a venda dessa mercadoria. Porque, elas não são repassadas por um valor muito abaixo..
Concorda que é um “prato cheio” para pessoas mal intencionadas?
Por isso, devemos unir forças no combate a esse tipo de crime, que faz com que a cadeia logística fique extremamente prejudicada. Todas essas possibilidades jogam o valor dos fretes, dos seguros, das operações lá em cima, automaticamente afetando o mercado como um todo.
O que fazer para se proteger?
Sem estender muito, algumas medidas que podem ajudar a combater o roubo de cargas de dentro pra fora, nas suas operações:
Trabalhe com pessoas de confiança:
Muitos casos de grandes roubos são planejados por pessoas inseridas nas operações e que possuem informações privilegiadas. Fazendo com que o ato fique muito mais fácil e com uma possibilidade menor de recuperação.
Faça o Gerenciamento de Risco:
Falamos em outros artigos o que é o Gerenciamento e as medidas mais comuns, o que não falamos (e fica a dica) é.. Faça o gerenciamento para qualquer carga e qualquer tipo de mercadoria (independente do valor ou se você não acha que seja uma mercadoria de risco). Não sabemos o que pode acontecer e o GR pode ajudar muito na inibição ou recuperação!
Roteirize:
Saiba por onde aquele caminhão trafegará. Quais vias, quais postos irá abastecer, aonde estão os postos de polícia, etc.
Invista no motorista:
Pode parecer besteira, mas um motorista descansado e com a saúde em dia, tem muito mais chance de perceber um possível sinistro do que alguém que está cansado e com sono. Isso também incentiva a direção segura!
Artigo produzido por: Maitê Sarchiolo
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