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Gerenciamento de Risco – Qual indicado no seguro de acidentes?

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Gerenciamento de Risco – Qual indicado no seguro de acidentes?

Uma das dúvidas mais frequentes que recebemos, é sobre como funciona o Gerenciamento de Risco para o Seguro Obrigatório de RCTR-C, e por isso, fizemos esse compilado de informações, para te ajudar a desvendar esse mistério. Vamos lá?

O que é Gerenciamento de Riscos?

 O Gerenciamento de Riscos no Seguro de Transporte são conjuntos de regras que visam diminuir ao máximo a chance de ocorrer um Sinistro em uma viagem.

E qual o Gerenciamento no Seguro de Acidentes?

 Por se tratar de um Seguro Obrigatório para transportadores, o Seguro de RCTR-C não exige regras de Gerenciamento de Riscos.

Entre os tópicos abaixo inclua veículos em boas condições de rodagem, recomentado menos de 25 anos de uso.

 Existem algumas ações que podem diminuir consideravelmente o número de acidentes nas operações. Separamos algumas delas:

  • Reciclagem sobre Normas de Trânsito e sua importância com os motoristas

Muitas vezes os motoristas estão há tanto tempo na profissão, que passam a não ver problema em cumprir algumas regras simples como a velocidade permitida, por exemplo.

E essa simples reciclagem adicionada a palestras sobre a importância do cumprimento das leis de trânsito, não só pela preservação da vida, mas também pelo cumprimento das normas dos seguros, costumam fazer uma diferença significativa na diminuição de acidentes.

  • Avaliação Médica dos motoristas e organização da jornada de trabalho

Outra simples ação que pode ser tomada e que traz grandes resultados é o acompanhamento da saúde dos motoristas, e uma organização das horas em que ele passa dirigindo.

É comum encontrarmos empresas que premiam motoristas pelo tempo em que a viagem é realizada, e apesar de ser uma atitude incentivadora, as vezes os motoristas acabam dirigindo muitas horas, sem parar para descansar, até tarde da noite ou até mesmo durante a noite toda. Nessa falta de horários e de descanso, a percepção do trânsito fica prejudicada e os acidentes ficam mais propensos a acontecer.

Por isso, é importante estipular horários de trabalho e incentivar com consciência.

  • Telemetria

A telemetria é o uso da tecnologia para gerenciar os veículos, e melhorar os processos e operações, conseguindo passar aos gestores, informações cruciais de desempenho.

Alguns exemplos de informações que a telemetria pode fornecer são: Quantidade de combustível disponível no tanque, variações de temperatura, velocidade média em que o veículo trafega, freadas bruscas, uso das marchas, condução perigosa, entre outras.

Às vezes, a implantação de ações simples, são mais eficazes do que ações complexas e caras. O objetivo pode ser alcançado com  pouco investimento e algum planejamento interno nas operações.

Agora, falando de Gerenciamento de Riscos no Seguro de Roubo,  quais as regras mais comuns ?

 Atualmente, as regras mais comuns são:

  • Cadastro e consulta dos motoristas, veículos e ajudantes

A consulta é a confirmação de informações dos motoristas ajudantes e veículos, feita por uma Gerenciadora homologada na companhia em que a transportadora possui seguro, e visa diminuir os problemas nas contratações de novos colaboradores, ou compra de veículos.

  • Rastreamento e monitoramento durante a viagem

O monitoramento é o acompanhamento de todo o trajeto das viagens, para uma resposta rápida em caso de sinistro.

Esse monitoramento realizado pela Gerenciadora homologada, é feito através dos conjuntos de equipamentos rastreadores e de ações instalados no veículo, onde, detectado um sinistro, será possível por exemplo: detectar em menor tempo o ocorrido, bloquear o veículo, travar as portas, etc.

  • Rastreador / localizador fixo no veículo

Os rastreadores fixos, também conhecidos como localizadores, são utilizados em alguns casos como complemento aos conjuntos que falamos acima.

A maior diferença entre os rastreadores e os localizadores, é que no caso dos localizadores é possível apenas acompanhar a viagem, sem interferir na mesma em caso de sinistro.

  • Rastreador móvel (Isca) de Rádio Frequência

As iscas são mais um complemento do Gerenciamento de Risco, e tem o intuito de ser um ponto de sinal caso os outros rastreadores falhem.

Sua tecnologia é de Rádio Frequência, podendo ser detectada por muitos dias, até mesmo através de paredes, com o auxílio de uma antena.

  • Escolta Armada

As escoltas são fornecidas por empresas homologadas junto à SUSEP, e tem o intuito de acompanhar o caminhão durante o trajeto.

Podendo ser um acompanhamento parcial ou total, dependendo de como foi estipulada pela companhia em que a empresa possui seguro.

E como essas regras são estipuladas?

 Existem três cenários:

1 – Durante a contratação dos Seguros de Carga, onde a transportadora passa ao corretor todas as informações sobre sua operação, e o Gerenciamento de Risco é desenhado.

2 – Em caso de mudanças na operação, podendo ser redesenhados para atender a demanda que está chegando ou saindo.

3 – No caso de um Embarque Esporádico, as regras podem ser alteradas para essa única viagem.

As regras de gerenciamento são pensadas de acordo com as informações passadas ao corretor.

Por isso, é extremamente importante que a transportadora passe os dados completos e corretos sobre as operações ao corretor, para que ele possa analisar e indicar as melhores medidas de proteção para as operações.


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